Fonte:www.euframodesto.com.br
Participa em 1980
A Associação Cultural Corrente Libertadora surgiu em 1976, desenvolvendo um trabalho com crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social na região sul da cidade de São Paulo, tendo como estratégia de intervenção o ensino e a prática da capoeira e a utilização da sua simbologia como interpretação da realidade social, tornando-se uma opção à sedução da rua. A Associação, valorizando as ações preventivas, tem núcleos de trabalho em comunidades da periferia na região Sul, constituindo-se em uma porta de entrada para o desenvolvimento de um trabalho de cunho educativo e cultural com crianças e adolescentes.
A partir de 1989, a Associação vinculou-se a órgãos públicos, iniciando um trabalho conjunto com o Centro Educacional e Esportivo Joerg Bruder , da Secretaria Municipal de Esportes, da Prefeitura do Município de São Paulo. Também iniciou em 1990 um trabalho em parceria com a Casa de Cultura de Santo Amaro, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, trabalho esse que fora desenvolvido na sede da SociedadeAmigos de Bairro da Vila São Pedro, atendendendo à população da região. Desenvolveu um trabalho no Centro de Convivência Interlagos, da Secretaria Municipal da Saúde, da Prefeitura de São Paulo, de 1993 à meados de 1996, com crianças e adolescentes portadores de deficiências diversas, objetivando a integração desses usuários. Em 1991, 1992 e 1995 desenvolveu um trabalho na EScola de Deficientes Auditivos Anne Sullivan, da Secretaria Municipal da Educação, da Prefeitura de São Paulo.
A partir de 1997, inicia parceria com o Centro de Referência de DST/Aids de Santo Amaro, PMSP, visando o desenvolvimento de oficinas de sexualidade e prevenção para seus alunos, obtendo como resultado a capacitação de um grupo de adolescentes multiplicadores. Sendo praticado este trabalho de prevenção dentro e fora da Associação.
Este trabalho de prevenção foi baseado em uma prática pedagógica que possibilita o protagonismo juvenil e a discussão dos fatores que levam os jovens a situações de vulnerabilidade em relação à gravidez indesejada, uso/abuso de drogas e a contaminação por HIV e outras DST's.
Em 2000, o estabelecimento de parceria com o projeto "Trance essa Rede"- GTPOS, Grupo de trabalho e pesquisa em orientacão sexual, viabilizou a proposta detrabalho em rede incluindo troca de experiências e construção da identidade do adolescente multiplicador, atuando na inserção social deste jovem através da participação ativa em atividade de cunho social.
A participação de membros dessa Entidade (Educadores e adolescentes) no FDCA/SA, Fórum de Defesa de Direitos da Criança e Adolescentes de Santo Amaro e na Rede de Atendimento a Criança e Adolescente de Risco na Cidade de São Paulo - Projeto Quixote/PROAD - UNIFESP - ampliou a formação dos educadores e adolescentes no sentido da luta pela efetivação dos direitos e garantias estabelecidos no ECA, proporcionando um "olhar" que influi em ações de inclusão social. Além disso, a participação dos adolescentes multiplicadores nos encontros realizados pelo MAB, Movimento de adolescentes Brasileiros, visa prporcionar a troca de experiencias e divulgar o trabalho realizado nas comunidades, dando visibilidade aos jovens envolvidos nos projetos.
(texto retirado do site www.euframodesto.com.br)
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